Até a bem pouco tempo atrás o condomínio sendo um reflexo da sociedade era um espaço onde predominava em suas atividades administrativas, operacionais, e de prestação de serviços, majoritariamente os homens.
A mulher ocupava em menor escala o posto de sindicância, e na sua maioria, a função de auxiliares de limpeza, um posto de suma importância. Mesmo hoje com todo o avanço social e comportamental o desequilíbrio ainda persiste apesar dos dados estatísticos apontarem para uma maior participação do universo feminino no seguimento. Haja vista o crescente número de controladoras de acesso nas portarias orgânicas ou virtuais, seguranças, zeladoras, gerentes prediais, e toda gama de atividades no âmbito das terceirizadas e administradoras de condomínios.
Podemos então concluir e afirmar que o “Empowerment” ou Empoderamento que pode ser definido como o fortalecimento dado à mulher objetivando sua segurança e autoconfiança para o crescimento pessoal e profissional chegou para ocupar lugar também no condomínio.
Conversando com a mulher no condomínio descobrimos que seu pensamento remete à ideia de nunca desistir mesmo tendo sua capacidade rebaixada. A mulher é mais organizada e comprometida, valoriza o trabalho em equipe, é mais perseverante e constante. É capaz de pensar em longo prazo com facilidade de viver com apertos em tempos difíceis.
É resiliente, aberta para ideias e aprendizado tornando-a naturalmente uma líder. Possui capacidade de ver o todo raciocinando e pensando pela intuição, equilibrando com maestria a sutileza e fragilidade, temperando com educação e delicadeza a relação com as pessoas gerando concórdia e acordos com baixo índice de conflitos.
Lamentavelmente a mulher ainda é obrigada no dia a dia a enfrentar desafios impostos por comportamentos machistas exigindo em todo momento a comprovação da sua capacidade e habilidade para ocupar o topo da hierarquia. Entre inúmeras conversas com as mulheres, destacamos uma em que a sua trajetória é o espelho do empoderamento.
Fonte: aosindico.com