Especialista enumera os principais motivos de queixas de moradores e fala da importância de pensar no bem-estar da coletividade
Em tempos de quarentena, os lares são os refúgios e os condomínios estão lotados, consequentemente, há conflitos entre vizinhos. Mas é possível chegar à conciliação. O advogado especializado em direito condominial Rodrigo Karpat orienta no É de Casa como proceder para vivermos em harmonia.
“É importante que pensemos na coletividade, então, o que não for emergencial deve ser suspenso. O síndico deve ter uma ação preponderante nessa questão.”
“A proibição do uso das áreas comuns dos condomínios tem gerado muitos conflitos, digo que é um lockdown dentro do condomínio, porém, as pessoas não estão obrigadas a não descer para as áreas comuns para pegar um banho de sol, por exemplo, de forma organizada, evitando aglomeração.Se trouxer risco, deve ser evitado. Cabe ao síndico definir tais parâmetros.”
“As pessoas têm ficado mais boêmias na quarentena. Para muitos é alento, no entanto, para outros é incômodo. É fundamental que tenhamos bom senso e os excessos sejam evitados. Quaisquer queixas devem ser formalizadas para o síndico.”
“O síndico deve ser avisado, todavia, o morador jamais deverá ser exposto. É o momento também de tornar mais rígidas as medidas de higienização das áreas comuns.”
“Estamos vivendo um momento peculiar e essa é uma ação preventiva, mas é preciso que seja feito de forma organizada.”