Uma das principais dúvidas dos moradores de condomínios refere-se às taxas mensais pagas para manutenção e cobertura de demais gastos dos prédios.
Essa confusão aumenta, por exemplo, quando se percebe que as taxas de um condomínio sem áreas comuns são mais altas do que as de um empreendimento de mais alto padrão, com piscina, churrasqueira e salão de festas.
Na opinião do CEO da start up LAR.app – administradora de condomínios com foco em eficiência por meio de uso intensivo de tecnologia -, Rafael Lauand, um dos principais pontos para essa distorção está na possível falta de eficiência na gestão dos condomínios. Isso gera desperdícios, desvalorização do empreendimento e contínuo aumento das taxas, num ciclo vicioso.
Dentre os exemplos de ineficiência estão o pagamento de horas extras desnecessárias – que é um dos principais fatores que geram aumento de gastos nas folhas de pagamento -, e a baixa produtividade da equipe, decorrente do descompasso entre o número de tarefas e a quantidade de tempo utilizada para realizá-las.
“Outros pontos para os gastos excessivos são a falta de investimento em tecnologia, como implantação de portaria virtual e ponto eletrônico, o que poderia gerar economia com folha de pagamento, e desperdícios no fornecimento de luz e água nas áreas comuns quando não se faz necessário”, observa Lauand.
Para superar esses problemas, a administração deve realizar vistorias uma vez por semana para identificação de pontos de desperdício, como vazamentos em áreas comuns, e um acompanhamento minucioso da cotação para contratação de fornecedores. “Boa parte da arrecadação do condomínio é gasta com serviços terceirizados, contratados acima do valor ideal”, comenta o executivo. Ele destaca também a necessidade de manutenção preventiva, para evitar gastos mais altos com obras de reparação, por serem bem mais caras.
Outras dicas são o investimento em tecnologia, como instalação de lâmpada de LED e sensores de presença de moradores nas áreas comuns, para redução de gastos com energia.
Fonte: Sindiconet